O dique 5 da barragem do Pontal, em Itabira, é a sétima estrutura a
montante eliminada pela Vale desde 2019. O dique passou por obras e não
possui mais a função de reter rejeitos. As ações para descaracterizar
essas barragens estão sendo realizadas no menor tempo possível, tendo
como prioridade a segurança das pessoas e do meio ambiente, durante
todas as etapas do trabalho.
Vista do dique 5 da barragem do Pontal após a conclusão das obras.
Crédito: Videodelivery
Em Minas Gerais, o processo de eliminação também já foi concluído nas
barragens 8B e Fernandinho, em Nova Lima, e no dique Rio do Peixe, em
Itabira. No Pará, foram eliminados os diques 2 e 3 da barragem Kalunga e
no Pondes de Rejeito do Igarapé Bahia, em Parauapebas.
Confira no vídeo como foi a obra de eliminação do dique 5
Mais 23 estruturas, todas em Minas Gerais, terão suas características a
montante eliminadas. As ações estão em andamento e incluem a realização
de estudos de engenharia e geotécnicos, ações para manter ou elevar o
fator de segurança, além de obras preparatórias.
As atividades são acompanhadas pelos órgãos reguladores, Ministério
Público e auditorias técnicas independentes.
A descaracterização das barragens a montante é uma obrigação legal de
todas as mineradoras e um compromisso assumido pela Vale, em 2019, após
o rompimento da barragem B1, em Brumadinho.
Até o momento, a empresa concluiu 23% do Programa de Descaracterização
de Barragens. A atualização mais recente do Programa de
Descaracterização indica que 67% das barragens serão eliminadas até 2025
e 90% até 2029. A eliminação de 100% das barragens será alcançada até
2035.
Controle de riscos
Em função da complexidade e riscos inerentes ao processo de
descaracterização das estruturas a montante, adotamos um rigoroso
controle de todas as ações, com o objetivo de garantir a segurança dos
trabalhadores e das pessoas que vivem em comunidades próximas.
A empresa já realizou diversas ações preventivas, a exemplo da retirada
dos moradores das respectivas Zonas de Autossalvamento (ZAS) e a
construção de estruturas de contenção para as barragens B3/B4, em Nova
Lima, Sul Superior, em Barão de Cocais, e Forquilha III, em Ouro Preto.
Em Itabira, também estamos implantando uma estrutura para conter, em
caso de emergência durante as obras, os rejeitos dos diques Minervino e
Cordão Nova Vista, da barragem do Pontal.
Operadores controlam equipamentos sem tripulantes, na obra da barragem
B3/B4, em Nova Lima (MG), a partir do Centro de Operações Remotas,
localizado na capital Belo Horizonte, a cerca de 15 km da barragem.
Crédito: Videodelivery
Saiba o que mais faz parte do nosso controle de riscos:
-
Implantação de sistemas de segurança para as equipes (as chamadas
linhas de vida) destinados à execução e atividades nas barragens com
restrição de acesso;
- A realização de sondagem com equipamentos remotos;
-
A utilização de equipamentos não tripulados nas obras, operados
remotamente pelos trabalhadores (no caso da barragem B3/B4, os 17
operadores ficam no Centro de Operações Remotas, localizado em Belo
Horizonte, a cerca de 15 km da obra);
-
Estudos preliminares para definir os níveis seguros de vibração dos
equipamentos durante as obras;
-
Monitoramento permanente das barragens pelo Centro de Monitoramento
Geotécnico (CMG);
-
Intensificação das ações de controle na etapa de remoção de rejeitos.
Em caso de necessidade, as atividades são suspensas para as devidas
avaliações.