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Água
Desde o rompimento da Barragem I, em Brumadinho, o
monitoramento da água do Rio Paraopeba, o abastecimento
e a gestão deste recurso para a população é prioridade para a
Vale. Nesta página, você irá conhecer as iniciativas da
empresa.
Monitoramento da água
A Vale permanece empenhada no avanço ágil da reparação ambiental da
bacia hidrográfica do rio Paraopeba e de seu entorno. A restauração
ambiental está dividida em quatro frentes:
Preservação da flora e da fauna locais
Remoção dos rejeitos em terra e dentro do rio, destinando-os para
áreas seguras e controladas
Contenção dos rejeitos, impedindo que cheguem ao rio nos períodos
chuvosos
Monitoramento e recuperação da qualidade da água e do solo
A empresa mantém pontos de monitoramento de qualidade da água entre o
rio Paraopeba e a foz do rio São Francisco, incluindo os principais
afluentes da bacia do Paraopeba, com coletas de amostras diárias de água
e solo, além das análises do nível de turbidez durante 24 horas por dia.
Como é feito
- Coletas diárias de amostras de água e sedimentos
- Laboratórios contratados especializados neste tipo de análise
- Cerca de 250 profissionais envolvidos
-
Avaliação da metodologia aplicada e validação dos dados pela
Coppe-UFRJ
- Análise de turbidez por meio de sondas automáticas
Monitoramento do Paraopeba será feito pelo Igam
A Vale firmou Termo de Compromisso (TC) com o Ministério Público do
Estado de Minas Gerais (MPMG) estabelecendo a transferência de todas as
ações de monitoramento de recursos hídricos e sedimentos ao longo da
Bacia do rio Paraopeba e no rio São Francisco para o Instituto Mineiro
de Gestão de Águas (Igam). Além disso, a Vale arcará com a contratação
de auditoria técnica independente, que ficará responsável por
supervisionar o processo de transferência, previsto para durar 26 meses.
Até lá, a auditoria terá a atribuição de fiscalizar os monitoramentos
realizados pela empresa.
Entenda melhor o assunto
Acompanhe o monitoramento de água realizado pelo IGAM
O Rio Paraopeba está se recuperando
Estudos realizado pela Universidade federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
mostram que o rio Paraopeba dá sinais de recuperação à sua condição
anterior ao rompimento da barragem 1, na mina Córrego do Feijão, em
Brumadinho (MG).
O objetivo dos estudos era verificar os impactos ambientais causados
pelo rompimento e, a partir daí, aprimorar as ações de recuperação
ambiental.
A pesquisa foi realizada durante 1 ano e envolveu mais de 150
pesquisadores,. Ao todo, foram 127 pontos de coleta em quase 500 km ao
longo do rio Paraopeba, abrangendo 21 municípios.
Distribuição de água
O fornecimento de água é feito pela Vale para propriedades rurais e
residências que dependiam da captação de água do rio Paraopeba ou de
lençóis freáticos a menos de 100m da margem do rio. As demandas são
atendidas de acordo com a definição da frente de atuação.
Ações corretivas
São consideradas ações corretivas aquelas voltadas para a
dessedentação animal, irrigação de produção e consumo humano
Ações preventivas
Para garantir a segurança hídrica nas localidades impactadas pelo
rompimento da Barragem B1, a Vale está realizando uma série de obras
como aberturas de poços artesianos, instalações de sistema de
filtros de alta performance, implantação de estações de captação e
de tratamento de água.
Localização
Confira os municípios que estão recebendo a água fornecida pela Vale.
- Brumadinho
- São Joaquim de Bicas
- Mário Campos
- Betim
- Esmeraldas
- Juatuba
- Florestal
- Pará de Minas
- São José da Varginha
- Pequi
- Pompéu
- Curvelo
- Maravilhas
- Papagaios
- Paraopeba
- Fortuna de Minas
Volume de água distribuída
Até agora a Vale distribuiu, no total
1.144.691,00
Litros
Irrigação
348 milhões de litros
Consumo animal
444,5 milhões de litros
Consumo humano
325,3 milhões de litros
Dados de 09 de dezembro de 2020
Obras para abastecimento de água
Assista ao vídeo do sistema de abastecimento de água de Pará de Minas
Sistemas de abastecimento
As obras dos novos sistemas de abastecimento de água para a população de
Pará de Minas e da região metropolitana de Belo Horizonte estão em
andamento. Os sistemas contemplam a construção de três novas adutoras.
Duas para captação de água, sendo uma no Rio Pará, em Pará de Minas, e
outra no Rio Paraopeba, em trecho localizado 12 km acima da atual
estrutura de captação, em Brumadinho. A outra irá interligar os sistemas
de abastecimento hídrico da Bacia do rio Paraopeba ao da Bacia do rio
das Velhas, localizada no bairro Novo Glória em Belo Horizonte.
A adutora que irá fazer a interligação entre os sistemas vai garantir a
melhoria no atual sistema de distribuição e foi projetada para atender
uma vazão de 430 l/s. As demais obras vão garantir a mesma vazão dos
sistemas de captação interrompidos e a operação ficará por conta das
concessionárias Águas de Pará de Minas (Capam) e Companhia de Saneamento
de Minas Gerais (Copasa).
Proteção de Bela Fama
Embora não tenha sido impactado pelo rompimento da B1, o rio das Velhas
está recebendo um investimento preventivo. Dentre as iniciativas
contempladas no investimento está a instalação de uma barreira de
contenção que circunda a captação de Bela Fama, em Nova Lima. Essa
barreira tem cerca de 3 metros de altura e 300 metros de extensão e suas
obras foram concluídas em dezembro de 2019. Além da barreira, a Vale
também está estudando um sistema complementar para a Estação de
Tratamento de Bela Fama, com objetivo de reforçar o sistema, aumentando
a eficiência dos atuais processos de tratamento e garantindo a
potabilidade da água.
Assista ao vídeo abaixo para conhecer melhor as ações desenvolvidas para
contribuir com a segurança hídrica das regiões impactadas.
Perfuração e Reativação de poços
Outra medida tomada pela Vale é a perfuração de poços tubulares para
suprimento de água em algumas regiões.
Até então, a Vale já perfurou
76 poços em 15 municípios
- Pará de Minas
- Paraopeba
- Caetanópolis
- Barão de Cocais
- Brumadinho
- Betim
- Esmeraldas
- Fortuna de Minas
- Maravilhas
- Mario Campos
- Papagaios
- Pequi
- Pompéu
- São Joaquim de Bicas
- São José da Varginha
Sistemas de tratamento de alta performance
A Vale está disponibilizando equipamentos de filtragem de água a
produtores rurais que utilizam poços e cisternas nas proximidades do
Córrego Ferro-Carvão e do Rio Paraopeba. Estima-se que até o mês de junho,
cerca de 250 sistemas estejam disponibilizados em 20 municípios, de
Brumadinho a Três Marias. Os filtros têm como objetivo tornar a água
potável, atendendo a portaria de potabilidade. As diferentes tecnologias
para tratamento são selecionadas para cada propriedade, conforme o nível
de qualidade da água dos poços e/ou cisternas, a fim de garantir a
segurança dos usuários.
Estação de Tratamento de Água Fluvial
A Estação de Tratamento de Água Fluvial (ETAF), localizada na região
de Alberto Flores, começou a operar em maio de 2019 e tem capacidade
para tratar aproximadamente 2 milhões de litros por hora, o
equivalente a cerca de 20 piscinas olímpicas por dia. Seu objetivo é a
limpeza do ribeirão Ferro-Carvão e a disposição de água tratada no rio
Paraopeba.
Cerca de
10 bilhões de litros de água limpa devolvidos para o
Paraopeba
Saiba mais sobre o impacto dos rejeitos no rio Paraopeba
- O que é turbidez da água?
-
É uma propriedade física de líquidos que se traduz na redução da
sua transparência devido à presença de materiais em suspensão que
interferem na passagem da luz através do fluido. Ela serve como um
importante parâmetro das condições adequadas para consumo da água.
- O que causa a turbidez?
-
A turbidez é causada pela presença de materiais sólidos em
suspensão como silte, argila, sílica ou coloides, matérias
orgânicas e inorgânicas, organismos microscópicos e algas. As
origens desses materiais podem ser diversas, como o próprio
solo, a mineração, a retirada de areia ou a exploração de argila,
indústrias ou o esgoto doméstico. Após chuvas intensas, as águas
da superfície também ficam turvas por causa do carreamento dos
sedimentos das margens.
-
Os rejeitos que atingiram o rio Paraopeba são prejudiciais à saúde?
-
O rejeito de minério de ferro é formado em sua maioria por
minerais ferrosos e quartzo, considerado inerte, conforme NBR
10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
-
Existe algum estudo sobre a influência das substâncias tóxicas sobre
o meio ambiente?
-
A Vale realizou ensaios de ecotoxidade com bactérias e
invertebrados aquáticos (de acordo com normas ABNT) em amostras de
água e sedimento coletados ao longo do rio Paraopeba até a foz do
rio São Francisco, com a finalidade de entender as consequências
do depósito de rejeitos no curso d’água para a biodiversidade.
Até o momento, existem mais de 10 mil análises ecotoxicológicas,
incluindo os períodos antes e após a passagem da pluma de
rejeito. Além disso, já foram realizadas cerca de 4 milhões de
análises físico-químicas de água, solo e sedimentos em mais de 31
mil amostras. Essas análises monitoram diversos parâmetros, como a
presença e quantidade de metais, pH e turbidez da água.
Os testes realizados durante o período de estiagem indicaram uma
atenuação das concentrações dos elementos analisados, resultando
em um número maior de parâmetros enquadrados nos limites
permitidos pela legislação. Os estudos continuam sendo realizados
durante o período de chuvas.
O trabalho é conduzido por laboratórios especializados
independentes e envolve aproximadamente 250 profissionais.
- É verdade que metais pesados são naturais da região?
-
Análises de 1.019 amostras históricas de solo da região realizadas
pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e de 124
amostras de sedimentos coletadas pelo Centro de Desenvolvimento
Mineral (CDM) da Vale na bacia hidrográfica mostram que as
concentrações de arsênio e chumbo na área impactada pelo rejeito
estão em linha com outras áreas da região e abaixo dos limites
toleráveis, de acordo com o previsto pela resolução Conama
420/2009. Dados geoquímicos históricos têm mostrado que os teores
de metais traços contidos nos rejeitos são da mesma magnitude ou
inferiores aos dados existentes nos bancos de dados públicos para
solo.
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