Orgulho LGBTQIA+
Estamos presentes na trajetória das nossas empregadas e empregados
LGBTQIA+, e todos eles também nos ajudam a evoluir com o
mundo.
Por aqui, diariamente nos transformamos e incentivamos todos a serem
quem são e a conquistarem o espaço que desejarem.
Elevar a conscientização sobre a temática LGBTQIA+ e reforçar o
respeito à orientação sexual e identidade de gênero,
independentemente de crenças e valores pessoais, são algumas das
nossas prioridades dentro do tema Diversidade, Equidade e Inclusão.
Neste espaço, compartilhamos ações e iniciativas da Vale para
garantir a segurança e o bem-estar a todos que fazem parte da nossa
força de trabalho. Além disso, apresentamos aqui histórias de vida e
de transformação dos nossos talentos, que nos inspiram todos os dias
a evoluirmos juntos.
Queremos inspirar novas atitudes e, principalmente, espalhar o
respeito.
Na Vale, cada um e cada uma têm uma trajetória única. Nosso orgulho
é fazer parte de todas essas histórias.
Marcos Antônio sentiu no grupo de afinidades o apoio de
outros colegas para tomar coragem e falar abertamente sobre
sua a sexualidade.
Tenho 50 anos e muito tempo de luta contra a minha
sexualidade. Somente há 4 anos pude me abrir. Um dos divisores
de água foi a participação no grupo de afinidades LGBTOIA+ da
Vale. Agora sou engajado na causa para ajudar a transformar,
juntos.
Marcos Antonio Vieira é técnico em Segurança do Trabalho.
Trabalha na Vale há 14 anos, em Vitória/ES.
Marcela já era casada com a Juliana quando a Vale
entrou em sua vida. Mas até pouco tempo atrás, seus colegas
não sabiam sobre sua linda família.
Por anos nunca falei nada sobre minha vida para as pessoas que
convivo todos os dias. Isso mudou quando a vale se posicionou
sobre o tema LGBTGIA+, Me senti forte para entrar nesta
jornada de transformação.
Marcela Silvestre é analista administrativo. Trabalha na Vale
há 15 anos, em Contagem/MG.
Camilla não se sente tão à vontade andando na rua como
em seu trabalho, junto aos seus colegas. Ainda existem
caminhos a serem percorridos, dentro e fora da Vale.
Enfrentei uma situação traumática dentro da família. Na rua,
passo por diversas situações de homofobia, pela forma como me
visto ou decido cortar meu cabelo. Mas na Vale, sempre me
senti extremamente confortável, sem precisar demonstrar
feminilidade. É onde me sinto acolhida, com uma equipe
bastante diversa.
Camilla Szerman é engenheira. Trabalha na Vale há 2 anos, em
Santa Bárbara/MG.
Todos os dias, evoluímos juntos
Somos feitos por um time plural. E é justamente a união entre
diferentes perfis e histórias de vida que faz a Vale ir mais
longe.
Por isso, incentivamos sempre o diálogo aberto e transparente para
criarmos um espaço seguro, de respeito e de cuidado com todos.
Grupo de Afinidade LGBTQIA+
Desde 2020, contamos com um espaço para amplificar as vozes da
comunidade na Vale: o Grupo de Afinidade LGBTQIA+. Com diferentes
perfis, histórias de vida e visões de mundo, nossos empregados e
empregadas ampliam os olhares da Vale para o tema e nos ajudam a
desenvolver novas ações e iniciativas.
Ao longo do tempo, o grupo tem elevado as discussões e enriquecido
o conhecimento entre os membros e aliados da comunidade.
Incentivar o diálogo aberto e transparente é um compromisso da
Vale.
O Grupo de Afinidade LGBTQIA+ da Vale é um lugar de acolhimento,
orientação e empoderamento. Entrei no grupo em 2020 porque
precisava de um espaço seguro para trazer minhas ideias com
liberdade. A Vale tem dado passos importantes para a equidade e
inclusão, e o grupo de afinidade é um espaço de pertencimento
importante, que ajuda empresa, empregadas e empregados a
crescerem juntos: um espaço de pertencimento e alinhamento para
atuarmos como agentes de transformação.
Karen Rubem
é analista de gestão de mudanças no time de Inovação de
Estratégia e Transformação. Está na Vale há um ano.
A valorização da diversidade e da inclusão está mudando de
maneira legítima. A Vale está trabalhando o pilar da educação,
de metas e aprimorando o sistema de gestão de consequência. A
empresa colocou as pessoas no centro das decisões e discurso e
isso foi fundamental. Temos voz por meio dos grupos de
afinidades para levar colocações às decisões do RH.
Willer Junior
Grupo de Afinidade LGBTQIA+
Falar sobre o Grupo de Afinidade LGBTQIA+ da Vale é um grande
orgulho: olha só onde chegamos! Estamos em evolução constante,
ainda no início de uma grande transformação. Entrei para o grupo
em 2020, após perceber a Vale se abrindo para a inclusão. Todas
as grandes conquistas no mundo foram coletivas: pessoas que se
uniram acreditando em transformações positivas. Aqui, não somos
diferentes. Entendemos a importância de estarmos juntos para
evoluir na busca de um ambiente mais inclusivo.
Alaf Leão
Técnico de Planejamento e Programação na Vale, há 7 anos.
Marina Duarte é analista de controle na Vale há 14 anos.
Com sua esposa Samiris, tiveram o Olavo, o primeiro bebê
registrado com dupla maternidade em Itabira/MG.
Marina Duarte é analista de controle na Vale há 14 anos.
Com sua esposa Samiris, tiveram o Olavo, o primeiro bebê
registrado com dupla maternidade em Itabira/MG.
O que temos feito?
Disseminar a importância dos temas de Diversidade, Equidade e Inclusão
é somente parte de um conjunto de ações e iniciativas que temos
desenvolvido juntos, para construir um ambiente psicologicamente
seguro e inclusivo para todos. Respeito, escuta ativa, inclusão formal
e zero tolerância à discriminação, preconceito e assédio são elementos
imprescindíveis para a Vale.
- Cirurgias do processo transexualizador
-
As cirurgias do processo transexualizador agora são cobertas
pelo plano de saúde da Vale. As cirurgias do processo
transexualizador são um conjunto de vários procedimentos
clínicos e cirúrgicos que beneficiam pessoas trans. Além disso,
também oferecemos acompanhamento psicológico a todos que vão
passar pelas cirurgias ou necessitem de um apoio profissional
para outras questões pessoais.
Estes são alguns das cirurgias do processo transexualizador
cobertas pelo plano de saúde da Vale:
Mastectomia (retirada da mama)
Histerectomia (retirada do útero)
Ooforectomia ou ooforoplastia (retirada total ou
parcial dos ovários)
Orquiectomia (retirada dos testículos)
Tiroplastia (plástica da cartilagem laríngea)
- Hormonioterapia
-
Desde 2021, a hormonioterapia para transição de gênero está
disponível para todos os empregados, empregadas e seus
dependentes, com cobertura de 100% pelo plano de saúde AMS da
Vale.
- Nome social
-
Na Vale, pessoas trans podem usar seus nomes sociais em crachás,
e-mails e formulários, por exemplo. Diferente do nome registrado
em cartório, chamado de civil, o nome social é aquele que as
pessoas trans preferem ser chamadas.
- Canal de Acolhimento
-
Fomentar um ambiente de trabalho saudável é garantir que não
haja espaço para o preconceito e medo de represálias. Pensando
nisso, criamos um espaço de escuta, cuidado e segurança para
todos que passarem por situações de assédio ou discriminação
dentro da Vale.
De forma totalmente confidencial, o serviço oferece uma equipe
multidisciplinar para todos que se sentirem vítimas de situações
destoantes dos nossos princípios. Neste canal, os profissionais
da Vale são ouvidos, apoiados e, se desejarem, podem realizar
denúncias formais.
Saiba mais
- Auxílio creche
-
O auxílio creche e babá está disponível para casais homoafetivos
(destinado para o empregada ou à empregada da Vale que obtiver a
licença de 120 dias pelo INSS), homens viúvos ou divorciados
(com a guarda das crianças).
Celebrações
Além das iniciativas estruturantes implementadas, a Vale vem
realizado campanhas internas e externas para ampliar o
conhecimento e a conscientização de todos sobre o tema LGBTQIA+.
Nos últimos anos, diversas ações foram realizadas no meses de
junho, quando se celebra no dia 28 o Dia Internacional do Orgulho
LGBTQIA+. As ações têm objetivo ainda de reforçar nossos
compromissos com Diversidade, Equidade e Inclusão.
1ª Celebração Vale do Orgulho LGBTQIA+
No Mês do Orgulho LGBTQIA+ de 2021, vivemos um marco importante
dentro da Vale. Um show virtual ao vivo, com a participação de
cantores brasileiros renomados. CEO, Vice-Presidentes e mais de
14.000 espectadores, entre empregados e familiares, festejaram
juntos esse momento.
Nosso posicionamento
Temos passado por um intenso processo de transformação cultural
desde 2019, refletindo sobre nosso papel na sociedade. Nessa
jornada, firmamos o compromisso de valorizar a diversidade e
promover equidade e inclusão. Estamos desenvolvendo uma série de
iniciativas estratégicas para alcançar os objetivos que traçamos.
Acreditamos que essas iniciativas voltadas para inclusão e
diversidade contribuem para promovermos um ambiente cada vez mais
colaborativo, inovador e atrativo para novos talentos.
Marina Quental
Vice-Presidente Executiva de Pessoas
Os 5 princípios da diversidade e do respeito na Vale
- 1 - Promover um ambiente de respeito a todos
-
Reconhecer e valorizar as individualidades dos empregados e
stakeholders, assegurando um ambiente de trabalho justo onde
todos tenham igualdade de oportunidades para desenvolver seu
potencial.
- 2 - Construção de um ambiente de confiança
-
Garantir um ambiente de segurança psicológica em que as pessoas
tenham liberdade para serem elas mesmas, podendo compartilhar
suas ideias e expor seus pontos de vista de forma respeitosa com
os demais por meio do diálogo aberto e transparente.
- 3 - Estabelecer processos livres de preconceitos
-
Tratar todos de forma justa e igualitária, sem discriminação por
motivos de raça, etnia, gênero, identidade de gênero, orientação
sexual, idade, classe social, deficiência, religiosidade,
nacionalidade e crenças políticas. Isso deve se dar inclusive
nas normas e processos internos de recrutamento, demissão,
promoção, recompensa e benefícios, treinamento ou aposentadoria
que devem ser baseados no mérito, considerando a criação de
condições igualitárias para a meritocracia.
-
4 - Nenhuma tolerância a preconceito, discriminação e
assédio
-
Respeitar a dignidade e os direitos humanos de todas as pessoas
no ambiente de trabalho. Eventuais violações à Política de
Diversidade e Inclusão são consideradas violações ao Código de
Conduta da Vale e estão sujeitas às penalidades previstas no
documento disponível no site da Vale.
- 5 - Promoção da Diversidade, Equidade e Inclusão
-
Estimular o diálogo e o debate para ampliar a conscientização
dos empregados, terceiros, fornecedores, clientes e comunidades
sobre o respeito à diversidade e combater a discriminação por
meio de campanhas internas e externas, treinamentos e ações
educativas.
Nosso norte é a criação de condições e oportunidades de trabalho
plenamente satisfatórias, em que toda a nossa diversidade de
profissionais se sinta igualmente representada e possa atingir seu
potencial, contribuindo assim na missão de materializar resultados
para todos os stakeholders.
Derick Silva é analista de Tecnologia da Informação na Vale
Derick Silva é analista de Tecnologia da Informação na Vale
Evoluindo juntos
Entendemos que é fundamental ampliar o conhecimento e
conscientização sobre a temática LGBTQIA+.
Por isso, criamos conteúdos educativos que ajudam a esclarecer
assuntos relacionados a orientações sexuais e identidades de
gênero. Juntos, podemos disseminar o respeito a todos.
Entenda mais sobre o tema
Por que ter
orgulho?
A celebração do Orgulho LGBTQIA+ tem data e local de
nascimento. Foi em 28 de junho de 1969 em Nova York, Estados
Unidos. Nesse dia, os frequentadores de um bar chamado
Stonewall Inn, famoso pelo público LGBTQIA+, decidiram se
rebelar contra a opressão policial que acontecia com
frequência no lugar.
A Revolta de Stonewall, como ficou conhecida, é considerada o
ponto de partida pela luta dos direitos LGBTQIA+. A partir do
ano seguinte, em 1970, surgiram as primeiras passeatas pela
igualdade de direitos. Aos poucos, essas manifestações
passaram a acontecer em diversas partes do mundo, colocando a
Parada Gay no calendário oficial de muitas cidades. Hoje o dia
28 de junho é a data oficial do Dia Internacional do Orgulho
LGBT em homenagem à Revolta de Stonewall.
De forma simples e objetiva, os direitos LGBTQIA+ são
reinvindicações de direitos humanos, como igualdade, justiça e
liberdade.
Queremos construir uma empresa cada vez mais inclusiva, na
qual a identidade de gênero e a orientação sexual de todos
sejam respeitadas, independentemente de crenças e valores
pessoais.
Para estimular o diálogo aberto e transparente, criamos
este guia sobre Orgulho e Respeito LGBTQIA+ como
ferramenta de conscientização. A educação é a força mais
poderosa para derrubar os preconceitos.
Vamos aprender juntos, nos cercar de informações e falar
sobre o assunto. É assim que vamos entender como nos
posicionar, saber como dar nosso apoio e fazer com que o
respeito esteja presente no nosso dia a dia de forma
natural.
Vinícius Franco Martins
Somos todos protagonistas da
transformação
Queremos construir uma empresa cada vez mais inclusiva, na
qual a identidade de gênero e a orientação sexual de todos
sejam respeitadas, independentemente de crenças e valores
pessoais.
Para estimular o diálogo aberto e transparente, criamos
este guia sobre Orgulho e Respeito LGBTQIA+ como
ferramenta de conscientização. A educação é a força mais
poderosa para derrubar os preconceitos.
Vamos aprender juntos, nos cercar de informações e falar
sobre o assunto. É assim que vamos entender como nos
posicionar, saber como dar nosso apoio e fazer com que o
respeito esteja presente no nosso dia a dia de forma
natural.
Vinícius Franco Martins
Somos todos protagonistas da
transformação
Orgulho de ser um
aliado
Equipes com diversidade contribuem para o enriquecimento
cultural da nossa empresa. Quando convivemos com pessoas de
vivências diferentes, temos a oportunidade de conhecer ideias e
visões de mundo completamente diferentes, o que possibilita um
desenvolvimento criativo e inovador capaz de otimizar os
resultados de toda a equipe.
O respeito no ambiente de trabalho favorece o clima interno. Ao
diminuirmos os conflitos, aumentamos a satisfação de cada
empregado com seu trabalho, o que mantém a produtividade e a
eficiência em alta. Quando nos sentimos respeitados e
satisfeitos com o ambiente de trabalho, conseguimos efetuar
nossas tarefas com mais atenção e segurança.
Saúde emocional e segurança
O preconceito, a exclusão social, a falta de representatividade
e o risco eminente de violência são fatores que podem afetar a
saúde emocional da população LGBTQIA+.
Muitas das dificuldades em ser LGBTQIA+ existem fora do sistema
legal e vão muito além do ambiente de trabalho. Alguns sofrem
rejeição da família, provocações em público e outros estresses
sociais que causam adoecimento emocional.
O respeito no dia a dia
As agressões à comunidade LGBTQIA+ vão muito além da violência
física e psicológica, que inclui atos de humilhação, ameaça e
bullying. A intolerância e o preconceito também estão
presentes em falas e “brincadeiras” que foram naturalizadas na
sociedade, mas são extremamente ofensivas e devem ser
excluídas do nosso dia a dia.
Fique atento para não repetir estas agressões e posicione-se
sempre que alguém reproduzir qualquer um destes preconceitos.
“Que desperdício!”
Parece elogio, mas não é. A orientação sexual de uma pessoa
não diminui a forma dela aproveitar a vida e ninguém ganha ou
perde com isso. Se a intenção é elogiar, faça isso de forma
gentil e sempre com respeito.
“Mas você nem parece gay!”
Precisamos eliminar os estereótipos. Não existe uma cartilha
de como ser LGBTQIA+ e as maneiras de expressar a
personalidade são inúmeras. Cada pessoa tem sua própria
essência, independentemente da identidade de gênero ou
orientação sexual. Os LGBTQIA+ têm uma luta em comum, mas isso
não significa que eles sejam todos iguais.
“Mas como você sabe que é lésbica? Você já ficou com homem
pra ter certeza?”
A descoberta sexual de cada pessoa é única e vai muito além
das experiências físicas. Uma pessoa heterossexual não
precisa ter passado por uma experiência homoafetiva para ter
certeza de sua heterossexualidade. Respeite a intimidade das
pessoas.
“Eu não tenho preconceito, tenho até um amigo que é gay.”
Não é preciso ter um amigo ou parente LGBTQIA+ para garantir
um posicionamento livre de preconceitos. A questão central é
justamente enxergar a intolerância como uma violência e se
posicionar. Dizer que tem um amigo gay é tão desnecessário
quanto dizer que tem um amigo hétero.
“Eu respeito, mas não tente nada comigo.”
Sentir atração por homens ou mulheres não significa se
sentir atraído por todo e qualquer homem ou toda e qualquer
mulher. Isso também não implica em desrespeitar o desejo das
outras pessoas.
“Nada contra, mas não precisa ficar dando pinta. ”
Querer que uma pessoa esconda quem ela é ou determinar que a
maneira dela expressar a própria personalidade é errada é
extremamente preconceituoso e ainda interfere no modo de ser
da outra pessoa.
“Sempre quis um amigo gay para me dar dicas de moda!”
Esse é outro estereótipo que precisamos abandonar. Um homem
gay não é obrigado a entender de moda, assim como uma mulher
não é obrigada a saber cozinhar, lavar e passar. Os
interesses e habilidades de cada pessoa estão relacionados à
personalidade dela, não à orientação sexual ou identidade de
gênero.
“Mas qual o seu nome verdadeiro? Você é operada?”
Esses tipos de perguntas às pessoas trans são extremamente
invasivas e desnecessárias. Os nomes são usados apenas para
as pessoas nos chamarem, eles não definem quem somos. Assim
como fazer ou não a cirurgia de redesignação sexual também
não faz da pessoa mais ou menos homem ou mulher. A
intimidade de todos deve ser sempre respeitada.
“Quem é o homem da relação?”
Um homem não deixa de ser homem por ser gay, assim como uma
mulher não deixa de ser mulher por ser lésbica. Achar que um
relacionamento afetivo precisa ter alguém assumindo o “papel
de homem” é reforçar os estereótipos de gênero que limitam a
atuação de homens e mulheres na sociedade e impõem o modo de
ser das pessoas
“Tá indeciso ou tem medo de se assumir.”
A bissexualidade e a pansexualidade não são “fases
preparatórias” para a homossexualidade e nem uma indecisão.
As pessoas podem sentir atração por outras pessoas
independentemente da identidade de gênero ou orientação
sexual. Outro erro preconceituoso é achar que ter interesse
por homens e mulheres é sinal de promiscuidade. A orientação
sexual não impacta na lealdade e fidelidade de alguém dentro
de um relacionamento afetivo.
O respeito no dia a dia
As agressões à comunidade LGBTQIA+ vão muito além da violência
física e psicológica, que inclui atos de humilhação, ameaça e
bullying. A intolerância e o preconceito também estão
presentes em falas e “brincadeiras” que foram naturalizadas na
sociedade, mas são extremamente ofensivas e devem ser
excluídas do nosso dia a dia.
Fique atento para não repetir estas agressões e posicione-se
sempre que alguém reproduzir qualquer um destes preconceitos.
“Que desperdício!”
Parece elogio, mas não é. A orientação sexual de uma pessoa
não diminui a forma dela aproveitar a vida e ninguém ganha ou
perde com isso. Se a intenção é elogiar, faça isso de forma
gentil e sempre com respeito.
“Mas você nem parece gay!”
Precisamos eliminar os estereótipos. Não existe uma cartilha
de como ser LGBTQIA+ e as maneiras de expressar a
personalidade são inúmeras. Cada pessoa tem sua própria
essência, independentemente da identidade de gênero ou
orientação sexual. Os LGBTQIA+ têm uma luta em comum, mas isso
não significa que eles sejam todos iguais.
“Mas como você sabe que é lésbica? Você já ficou com homem
pra ter certeza?”
A descoberta sexual de cada pessoa é única e vai muito além
das experiências físicas. Uma pessoa heterossexual não
precisa ter passado por uma experiência homoafetiva para ter
certeza de sua heterossexualidade. Respeite a intimidade das
pessoas.
“Eu não tenho preconceito, tenho até um amigo que é gay.”
Não é preciso ter um amigo ou parente LGBTQIA+ para garantir
um posicionamento livre de preconceitos. A questão central é
justamente enxergar a intolerância como uma violência e se
posicionar. Dizer que tem um amigo gay é tão desnecessário
quanto dizer que tem um amigo hétero.
“Eu respeito, mas não tente nada comigo.”
Sentir atração por homens ou mulheres não significa se
sentir atraído por todo e qualquer homem ou toda e qualquer
mulher. Isso também não implica em desrespeitar o desejo das
outras pessoas.
“Nada contra, mas não precisa ficar dando pinta. ”
Querer que uma pessoa esconda quem ela é ou determinar que a
maneira dela expressar a própria personalidade é errada é
extremamente preconceituoso e ainda interfere no modo de ser
da outra pessoa.
“Sempre quis um amigo gay para me dar dicas de moda!”
Esse é outro estereótipo que precisamos abandonar. Um homem
gay não é obrigado a entender de moda, assim como uma mulher
não é obrigada a saber cozinhar, lavar e passar. Os
interesses e habilidades de cada pessoa estão relacionados à
personalidade dela, não à orientação sexual ou identidade de
gênero.
“Mas qual o seu nome verdadeiro? Você é operada?”
Esses tipos de perguntas às pessoas trans são extremamente
invasivas e desnecessárias. Os nomes são usados apenas para
as pessoas nos chamarem, eles não definem quem somos. Assim
como fazer ou não a cirurgia de redesignação sexual também
não faz da pessoa mais ou menos homem ou mulher. A
intimidade de todos deve ser sempre respeitada.
“Quem é o homem da relação?”
Um homem não deixa de ser homem por ser gay, assim como uma
mulher não deixa de ser mulher por ser lésbica. Achar que um
relacionamento afetivo precisa ter alguém assumindo o “papel
de homem” é reforçar os estereótipos de gênero que limitam a
atuação de homens e mulheres na sociedade e impõem o modo de
ser das pessoas
“Tá indeciso ou tem medo de se assumir.”
A bissexualidade e a pansexualidade não são “fases
preparatórias” para a homossexualidade e nem uma indecisão.
As pessoas podem sentir atração por outras pessoas
independentemente da identidade de gênero ou orientação
sexual. Outro erro preconceituoso é achar que ter interesse
por homens e mulheres é sinal de promiscuidade. A orientação
sexual não impacta na lealdade e fidelidade de alguém dentro
de um relacionamento afetivo.
Glossário
da diversidade
Acreditamos que a educação e o conhecimento são a base
para estabelecer o respeito, no ambiente de trabalho e
na sociedade como um todo. Entender todas as
pluralidades da comunidade LGBTQIA+ é uma ferramenta
importante para ser um aliado do orgulho, desafiar
preconceitos e lutar pelos direitos de todos.
A
Agênero ou não binário: pessoa que não se
identifica nem com o gênero masculino, nem com o gênero
feminino.
Aliado(a): pessoa que atua contra qualquer tipo de
opressão, se posiciona diante preconceitos e luta por
direitos dos grupos minorizados, mesmo sem pertencer à
comunidade LGBTQIA+.
Assexual: pessoa que não sente atração afetiva por
ninguém.
B
Binarismo de gênero: crença de que só existem dois
gêneros, o masculino e o feminino.
Bissexual: pessoa que sente atração afetiva por
mais de um gênero.
C
Cis ou Cisgênero: pessoa que se identifica
psicologicamente e socialmente com o sexo biológico.
Exemplo: uma pessoa que nasceu homem e se identifica como
homem.
Navita Ramdass
D
Desconstrução: exercício pessoal e social de se
esforçar para desaprender, identificar e eliminar
comportamentos e atitudes preconceituosos e opressores que
foram aprendidos ao longo da vida.
Discriminação: restrição, desrespeito e/ou violação
dos direitos humanos de outra pessoa em razão de fatores
como cultura, religião, raça, etnia, nacionalidade, classe
social, sexo, orientação sexual, entre outras.
Drag queen: expressão artística caracterizada pela
criação de uma personagem, normalmente feminina e cômica,
voltada para o entretenimento.
E
Empoderamento: processo de conhecimento das
próprias capacidades que traz confiança e protagonismo na
luta por direitos iguais, inclusão e representatividade.
Equidade: princípio de concessão de benefícios com
o objetivo de garantir a igualdade de direitos.
Estereótipo de gênero: conjunto de ideias que
rotulam, limitam e impõem como homens e mulheres devem se
comportar na sociedade.
Expressão de gênero: é como a pessoa se apresenta
socialmente e como ela se expressa, inclusive por meio de
estilo, roupas e acessórios.
F
Feminismo: movimento social que luta e defende
direitos iguais para homens e mulheres.
G
Gay: palavra inglesa para designar homens que
sentem atração afetiva por outros homens.
Gênero: conjunto de valores socialmente construídos
que definem características emocionais, afetivas, físicas
e comportamentais que cada sociedade designa para homens e
mulheres. O gênero não é definido pelo sexo biológico, é
construído ao longo da vida de cada pessoa.
H
Heteronormatividade: sistema que normaliza e impõe
a heterossexualidade como única opção válida, oprimindo a
comunidade LGBTQIA+.
Homofobia: aversão, preconceito e hostilidade
contra qualquer pessoa LGBTQIA+. A origem da palavra
designa aversão a homens homossexuais, mas é amplamente
usada para definir a intolerância contra toda a comunidade
LGBTQIA+. Em 2019 o Brasil se tornou o 43º país a
criminalizar a homofobia.
Homossexual: pessoa que sente atração afetiva por
outra pessoa do mesmo sexo.
Homossexualidade: característica de uma pessoa que
sente atração afetiva por outra pessoa do mesmo sexo.
I
Identidade de gênero: é como a pessoa se sente e
como ela quer ser representada na sociedade,
independentemente do sexo biológico.
Intersexual: pessoa que tem características sexuais
biológicas que não se encaixam nas categorias típicas do
sexo feminino ou masculino.
L
Lésbica: mulher que sente atração afetiva por outra
mulher.
LGBTQIA+: sigla usada para representar todo o
movimento de pessoas que defendem a diversidade e direitos
iguais. Em ordem, significa: lésbicas, gays, bissexuais,
transexuais, queers, intersexuais e assexuais. O símbolo
“+” representa qualquer outra identidade de gênero ou
orientação sexual não representada pelas demais letras da
sigla.
M
Machismo: preconceito, expresso por opiniões e
atitudes, que se opõe à igualdade de direitos entre
gêneros e cria uma hierarquia que favorece os homens e
oprime as mulheres.
Machismo estrutural: normalização do comportamento
machista transmitido de geração em geração.
Misoginia: depreciação da mulher e de tudo o que
remete ao feminino.
N
Nome social: é o nome usado pelas pessoas
transexuais ou travestis para representar sua identidade
de gênero enquanto não há alteração formal nos documentos
civis.
O
Orientação sexual: diz respeito a quem a pessoa vai
direcionar seu afeto e com quem ela vai se relacionar
sexualmente. Por exemplo, heterossexual é quem se
relaciona com o sexo oposto, homossexual é quem se
relaciona com pessoas do mesmo sexo e bissexual é quem se
relaciona com pessoas de ambos os sexos.
P
Pansexual: pessoa que sente atração afetiva por
todos os tipos de gênero e/ou todas as orientações
sexuais.
Preconceito:conjunto de crenças e valores
preconcebidos e apreendidos que levam uma pessoa, ou grupo
de pessoas, a criar opiniões contra outras pessoas com
características pré-definidas, como cultura, religião,
raça, etnia, nacionalidade, classe social, sexo,
orientação sexual, entre outras.
Q
Queer: pessoa que transita entre as várias
possibilidades de gênero e sexualidade.
S
Sexo biológico: é o sexo designado no nascimento
definido por fatores fisiológicos como aparelho
reprodutivo, hormônios e cromossomos.
Sororidade: solidariedade e aliança entre pessoas
de um mesmo grupo para se defender, apoiar e lutar contra
discriminações.
T
Transexual ou pessoa trans: pessoa que se
identifica com um gênero oposto ao sexo biológico. Uma
mulher trans é uma pessoa que nasceu com o sexo biológico
masculino, mas se identifica como mulher; um homem trans é
uma pessoa que nasceu com o sexo biológico feminino, mas
se identifica como homem.
Travesti: identidade feminina com grande
importância cultural e histórica na luta pelos direitos
LGBTQIA+.
Glossário
da diversidade
Acreditamos que a educação e o conhecimento são a base
para estabelecer o respeito, no ambiente de trabalho e
na sociedade como um todo. Entender todas as
pluralidades da comunidade LGBTQIA+ é uma ferramenta
importante para ser um aliado do orgulho, desafiar
preconceitos e lutar pelos direitos de todos.
A
Agênero ou não binário: pessoa que não se identifica
nem com o gênero masculino, nem com o gênero feminino.
Aliado(a): pessoa que atua contra qualquer tipo de
opressão, se posiciona diante preconceitos e luta por
direitos dos grupos minorizados, mesmo sem pertencer à
comunidade LGBTQIA+.
Assexual: pessoa que não sente atração afetiva por
ninguém.
B
Binarismo de gênero: crença de que só existem dois
gêneros, o masculino e o feminino.
Bissexual: pessoa que sente atração afetiva por mais
de um gênero.
C
Cis ou Cisgênero: pessoa que se identifica
psicologicamente e socialmente com o sexo biológico.
Exemplo: uma pessoa que nasceu homem e se identifica como
homem.
D
Desconstrução: exercício pessoal e social de se
esforçar para desaprender, identificar e eliminar
comportamentos e atitudes preconceituosos e opressores que
foram aprendidos ao longo da vida.
Discriminação: restrição, desrespeito e/ou violação
dos direitos humanos de outra pessoa em razão de fatores
como cultura, religião, raça, etnia, nacionalidade, classe
social, sexo, orientação sexual, entre outras.
Drag queen: expressão artística caracterizada pela
criação de uma personagem, normalmente feminina e cômica,
voltada para o entretenimento.
E
Empoderamento: processo de conhecimento das próprias
capacidades que traz confiança e protagonismo na luta por
direitos iguais, inclusão e representatividade.
Equidade: princípio de concessão de benefícios com o
objetivo de garantir a igualdade de direitos.
Estereótipo de gênero: conjunto de ideias que
rotulam, limitam e impõem como homens e mulheres devem se
comportar na sociedade.
Expressão de gênero: é como a pessoa se apresenta
socialmente e como ela se expressa, inclusive por meio de
estilo, roupas e acessórios.
F
Feminismo: movimento social que luta e defende
direitos iguais para homens e mulheres.
G
Gay: palavra inglesa para designar homens que sentem
atração afetiva por outros homens.
Gênero: conjunto de valores socialmente construídos
que definem características emocionais, afetivas, físicas e
comportamentais que cada sociedade designa para homens e
mulheres. O gênero não é definido pelo sexo biológico, é
construído ao longo da vida de cada pessoa.
H
Heteronormatividade: sistema que normaliza e impõe a
heterossexualidade como única opção válida, oprimindo a
comunidade LGBTQIA+.
Homofobia: aversão, preconceito e hostilidade contra
qualquer pessoa LGBTQIA+. A origem da palavra designa
aversão a homens homossexuais, mas é amplamente usada para
definir a intolerância contra toda a comunidade LGBTQIA+. Em
2019 o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar a
homofobia.
Homossexual: pessoa que sente atração afetiva por
outra pessoa do mesmo sexo.
Homossexualidade: característica de uma pessoa que
sente atração afetiva por outra pessoa do mesmo sexo.
I
Identidade de gênero: é como a pessoa se sente e como
ela quer ser representada na sociedade, independentemente do
sexo biológico.
Intersexual: pessoa que tem características sexuais
biológicas que não se encaixam nas categorias típicas do
sexo feminino ou masculino.
L
Lésbica: mulher que sente atração afetiva por outra
mulher.
LGBTQIA+: sigla usada para representar todo o
movimento de pessoas que defendem a diversidade e direitos
iguais. Em ordem, significa: lésbicas, gays, bissexuais,
transexuais, queers, intersexuais e assexuais. O símbolo “+”
representa qualquer outra identidade de gênero ou orientação
sexual não representada pelas demais letras da sigla.
M
Machismo: preconceito, expresso por opiniões e
atitudes, que se opõe à igualdade de direitos entre gêneros
e cria uma hierarquia que favorece os homens e oprime as
mulheres.
Machismo estrutural: normalização do comportamento
machista transmitido de geração em geração.
Misoginia: depreciação da mulher e de tudo o que
remete ao feminino.
N
Nome social: é o nome usado pelas pessoas transexuais
ou travestis para representar sua identidade de gênero
enquanto não há alteração formal nos documentos civis.
O
Orientação sexual: diz respeito a quem a pessoa vai
direcionar seu afeto e com quem ela vai se relacionar
sexualmente. Por exemplo, heterossexual é quem se relaciona
com o sexo oposto, homossexual é quem se relaciona com
pessoas do mesmo sexo e bissexual é quem se relaciona com
pessoas de ambos os sexos.
P
Pansexual: pessoa que sente atração afetiva por todos
os tipos de gênero e/ou todas as orientações sexuais.
Preconceito:conjunto de crenças e valores
preconcebidos e apreendidos que levam uma pessoa, ou grupo
de pessoas, a criar opiniões contra outras pessoas com
características pré-definidas, como cultura, religião, raça,
etnia, nacionalidade, classe social, sexo, orientação
sexual, entre outras.
Q
Queer: pessoa que transita entre as várias
possibilidades de gênero e sexualidade.
S
Sexo biológico: é o sexo designado no nascimento
definido por fatores fisiológicos como aparelho reprodutivo,
hormônios e cromossomos.
Sororidade: solidariedade e aliança entre pessoas de
um mesmo grupo para se defender, apoiar e lutar contra
discriminações.
T
Transexual ou pessoa trans: pessoa que se identifica
com um gênero oposto ao sexo biológico. Uma mulher trans é
uma pessoa que nasceu com o sexo biológico masculino, mas se
identifica como mulher; um homem trans é uma pessoa que
nasceu com o sexo biológico feminino, mas se identifica como
homem.
Travesti: identidade feminina com grande importância
cultural e histórica na luta pelos direitos LGBTQIA+.
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