A Vale lançou nesta quinta-feira (28) o Canal de Acolhimento, um canal específico para empregados
relatarem casos de assédio sexual e discriminação. Por meio dessa nova ferramenta, uma equipe de
profissionais especializados de uma empresa independente fará, via telefone, o primeiro atendimento às
vítimas, oferecendo um apoio diferenciado e acolhedor, deixando-as mais seguras para fornecerem
informações importantes para o processo de apuração.
O Canal de Acolhimento é externo e independente, garantindo a confidencialidade das informações e a não
retaliação ao denunciante. Além dele, a Vale já possui o Canal de Denúncias, que pode ser utilizado para
reportar qualquer tipo de desvio de conduta. Em 2021, a empresa confirmou 11 casos de assédio sexual no
Brasil e três de discriminação; sendo que todos resultaram em ações de desligamento ou desmobilização de
contratados.
“O canal foi desenvolvido pensando no desafio enfrentado por quem reporta um caso de assédio sexual ou
discriminação e o objetivo é oferecer uma escuta mais humanizada para que a pessoa se sinta acolhida e
confortável em relatar a situação. Acreditamos que o aumento da segurança psicológica irá refinar
futuras denúncias, ampliando a pertinência nas apurações e a gestão de consequências. Pretendemos
conhecer ainda melhor a realidade da Vale, reforçando a não tolerância da empresa ao assédio e à
discriminação”, afirma Denis Cuenca, diretor de Auditoria e Conformidade.
Diversidade, Equidade e Inclusão como pilar estratégico
A Vale tem o objetivo de tornar-se cada vez mais diversa, equânime e inclusiva, oferecendo um ambiente de
trabalho no qual os empregados sejam respeitados e valorizados, independente de raça, etnia, gênero,
orientação sexual, origem ou deficiência. As mulheres vêm ocupando seu espaço e hoje são aproximadamente
19% da força de trabalho global da empresa, que tem como meta chegar a 26% até 2025. Em posições de
liderança sênior, o percentual chegou a 20,5% de representatividade feminina no início deste ano, um
aumento de 65% comparado a 2019.
Na pauta étnico-racial, a Vale pretende chegar a 40% de empregados negros em funções de liderança no
Brasil até 2026, ante 29%, número registrado após a realização de um censo autodeclaratório feito com os
empregados. Todos os recrutamentos da empresa priorizam a diversidade e ao menos 50% da lista final de
candidatos deve trazer diferentes dimensões como gênero, raça, pessoas com deficiência, entre outros. No
Programa Global de Trainee de 2021 e 2022, o percentual de mulheres e profissionais autodeclarados
pretos ou pardos contratados foi acima de 65%.
A Vale também vem progredindo nas iniciativas voltadas ao público LGBTQIA+ e já garante, por meio de seu
plano de saúde, a cobertura da hormonioterapia para transição de gênero e da cirurgia de redesignação
sexual para todos os funcionários e dependentes trans da empresa no Brasil.
A agenda de diversidade é pauta constante de campanhas, debates e treinamentos para líderes e empregados.
“Estamos verdadeiramente comprometidos em promover a inclusão e valorizar a diversidade. Seguiremos
nessa jornada, juntos. Estes são imperativos éticos conectados com o propósito da Vale de melhorar a
vida das pessoas e transformar a sociedade”, afirma Marina Quental, vice-presidente executiva de Pessoas
da Vale.