Falar sobre a história da Vale é falar sobre transformação. Hoje, a
empresa completa 80 anos de atuação, sempre com o propósito de melhorar
a vida e transformar o futuro. Juntos. Desde o dia 1º de junho de 1942,
muito aconteceu, mas algo permanece igual: a obstinação em tornar-se uma
das empresas de mineração mais seguras e confiáveis do mundo, sempre
respeitando o princípio básico da vida em primeiro lugar.
Aprendizados, mudanças, desafios e evoluções sempre fizeram parte do
caminho trilhado até aqui e, por saber que o papel de uma mineradora vai
muito além de minerar, a Vale tem orgulho de celebrar seus 80 anos com
um olhar voltado para o novo, conectada às comunidades em que está
inserida e antenada aos anseios da sociedade.
É essa postura que faz a Vale valorizar seu passado, manter-se com
foco no presente enquanto trabalha para melhorar o futuro.
Valorizar o passado
Relembrar a história da Vale é viajar no tempo e no progresso do
Brasil.
Na cidade mineira de Itabira, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), hoje
Vale, nasceu com o intuito de colaborar com o desenvolvimento econômico
do país por meio da industrialização.
Ao longo dos anos, os reflexos do crescimento da empresa puderam ser
percebidos em diversos outros setores. Os projetos construídos ao longo
de sua história permeiam áreas como a cultura, meio ambiente,
desenvolvimento social e inovação. Acompanhe a seguir:
Década de 1940
Década de 1950
Década de 1960
Década de 1970
Década de 1980
Década de 1990
Década de 2000
Década de 2010
1º Locomotiva EFVM. Reprodução: Marcele Oliveira
Junto da criação da empresa, em 1942, veio a posse da Estrada
de Ferro Vitória Minas Gerais, que ganhou 40 km de extensão. A
partir de então, o Brasil obteve não apenas a posse de uma via
férrea da mais alta importância e de instalações portuárias,
como também uma parcela substancial de riqueza mineral.
Reserva Natural Vale. Foto: Ricardo Teles
Desde os primeiros anos de existência, a preservação ambiental
já era tema na Vale. Em 1951, a Reserva Natural Vale,
localizada em Linhares/ES, foi fundada. A área começou a ser
formada com a compra de fazendas da região, até que se
atingisse o número de 102 propriedades adquiridas, nos anos
1970.
Vista aérea de obras de construção do Complexo
Portuário de Tubarão.
Foto: Correio da manhã/ Arquivo Nacional
Já em 1966, a empresa começou a avançar no cenário mundial de
exportação com a inauguração do Porto de Tubarão, no Espírito
Santo, motivando um salto na navegação mundial. No ano
seguinte, dois importantes marcos aconteceram: a empresa
passou a figurar entre as 6 maiores exportadoras do mundo,
comercializando 26 tipos de minério, e as jazidas de Carajás,
no sul do Pará, foram descobertas.
Nantong ,China, 2012: Empregados do estaleiro andando
ao lado do navio Vale Shandong, em construção.
Neste período, a empresa desenvolveu uma política de
diversificação de atividades que a levou a se engajar em
projetos para a produção de bauxita/alumina/alumínio,
manganês, titânio, fosfato/fertilizantes, madeira/celulose,
pelotas e ferritas magnéticas. Além disso, em 1973 foi
realizada a primeira venda de minério de ferro para a China
que levou o Brasil a se transformar no primeiro país do mundo
a exportar minério de ferro para os chineses.
Espécie brasileira de águia Harpia no Parque
Zoobotânico.
Foto: Ricardo Teles
Os anos 80 trouxeram avanços em diversas áreas. Houve a
inauguração da Estrada de Ferro Carajás – que lidera o ranking
das ferrovias mais eficientes do Brasil, graças ao constante
investimento em tecnologia –, a criação do Parque Zoobotânico
– que abriga exclusivamente espécies nativas da fauna e flora
amazônicas e está localizado dentro da Floresta Nacional de
Carajás, em uma Unidade de Conservação Federal, ocupando uma
área de 30 hectares preservados – e a inauguração do Terminal
Marítimo de Ponta da Madeira.
Shirley Virgínia Coutinho, na época,
diretora-superintendente da Fundação Vale.
Crédito: Jornal Vale
Na década de 90, a Vale era a principal exportadora do país,
líder do mercado mundial de minério de ferro. Era bem mais que
uma mineradora, ainda que a produção, beneficiamento e
transporte de minério constituíssem o centro de suas
operações. Na 1ª metade dos anos 90, buscou reforçar a
competitividade nas áreas de atuação tradicionais e prosseguir
no levantamento geológico de oportunidades mineiras, ampliando
os novos investimentos em mineração.
E foi no início da década, em 1990, que a primeira mulher
tomou posse de um cargo de liderança. Shirley Virgínia
Coutinho foi diretora-superintendente da Fundação Vale do Rio
Doce de Habitação e Desenvolvimento Social.
Mudança da marca de Companhia Vale do Rio Doce para
Vale e o logo para apenas um V estilizado.
Este foi um período importante na história da empresa em
aspectos de crescimento, no início da década as ações
começaram a ser comercializadas na bolsa de Nova Iorque. Em
2006, alcançou o valor de mercado recorde de US$ 56,9 bilhões,
tornando-se a maior empresa de mineração e metais do mundo. Em
2007 aconteceu a mudança de marca, passando oficialmente de
CVRD para Vale, como atualmente.
Outros eventos, como a criação do Parque Botânico em Vitória,
o lançamento do primeiro curso de pós-graduação em Engenharia
Ferroviária do país e a criação do Instituto Tecnológico Vale
também ocorreram neste período.
Correria transportadora de longa distância do Complexo
S11D Eliezer Batista, Canaã dos carajás, Pará.
Foto: Ricardo Teles
Em sua trajetória mais recente, a Vale conquistou importantes
feitos e enfrentou grandes desafios que marcaram para sempre a
história da empresa. Entre os avanços, estão a criação do
Fundo Vale – que tem o intuito de gerar impacto socioambiental
positivo –, a inauguração do Complexo S11D Eliezer Batista –
que é maior projeto de mineração de sua história e da
indústria da mineração, trazendo um novo impulso ao
desenvolvimento econômico e social do país, em especial aos
estados do Pará e Maranhão – e a criação do Instituto Cultural
Vale – que nasce com o objetivo de fomentar e apoiar a riqueza
cultural brasileira.
Nesta década tivemos as tragédias de Mariana e Brumadinho, que
fez a Vale lançar um olhar ainda mais cuidadoso para a vida de
seus empregados e comunidades. E é com foco no presente que a
Vale inicia sua transformação cultural.
Foco no presente
Os 80 anos que fizeram da Vale o que ela é hoje serviram para mostrar
que a mudança do amanhã começa hoje. É por isso que empresa tem
investido todos os dias em temas capazes de mudar não apenas o ambiente
interno, como também o mundo.
Arraste para o lado e saiba o que a Vale já está fazendo pelo
futuro:
Transporte sustentável
Se no passado as ferrovias e os navios foram sinal de avanço, hoje
eles continuam tendo papel essencial nos negócios da empresa.
Atualmente, a Vale conta com duas locomotivas 100% elétricas, uma
no Complexo Tubarão, em Vitória, no Espírito Santo, e a outra na
Estrada de Ferro Carajás, no Pará. Tal iniciativa faz parte do
programa Power Shift, que busca substituir as fontes de energias
atuais por alternativas limpas, colaborando com um futuro mais
sustentável. A navegação também evoluiu e a Vale, por meio do
programa Ecoshipping, adquiriu o primeiro mineraleiro de grande
porte do mundo equipado com velas rotativas (rotor sails) que
permite, por ano, uma redução de até 3,4 mil toneladas de CO2
equivalente em cada navio
Autônomos a favor da segurança
Descrição gerada automaticamente com confiança médiaAlém disso, a
inovação é hoje uma aliada quando o assunto é segurança. Se antes
os empregados precisavam atuar em áreas sujeitas aos riscos
inerentes à operação, hoje os equipamentos autônomos (72 em
operação em quatro estados do Brasil) desempenham essas funções,
enquanto os humanos recebem qualificação para se tornarem aptos a
interagir com tais equipamentos e se preparem para a mineração do
futuro.
Ecoprodutos
A Vale não tem mudado apenas sua forma de transportar suas
produções ou operar suas unidades, mas também tem evoluído no que
diz respeito a oferta de ecoprodutos ao mercado. O briquete verde
– capaz de diminuir a emissão de gases do efeito estufa (GEE) na
produção de aço nas indústrias siderúrgicas – e a areia
sustentável – que aumenta a segurança das operações ao reduzir a
disposição de rejeitos em barragens e representa uma alternativa
ao consumo da areia natural – são exemplos claros de como o as
atitudes do presente impactam positivamente o futuro de todos.
Níquel de baixo carbono
Descrição gerada automaticamenteAtualmente, as operações da Vale
no Canadá produzem alguns dos produtos de níquel de menor emissão
de carbono do mundo e de alta pureza, essenciais para baterias de
longo alcance. Com os veículos elétricos ganhando espaço no
mercado, o níquel Classe 1 da empresa tem se tornado estratégico
na produção dessas baterias e na eletrificação da indústria como
um todo. Neste ano, a Vale fechou uma parceria com a produtora de
baterias de íon-lítio, NorthVolt AB, para fornecer níquel de baixo
carbono, e com a Tesla Inc, líder em produção de veículos
elétricos. Em maio, a vantagem no fornecimento de produtos de
baixo carbono foi fortalecida com a obtenção de certificação de
terceiros independentes para mais produtos de níquel. Cerca de 83%
do níquel Classe 1 da Vale agora tem uma pegada de carbono
verificada de forma independente.
Respeito as diferenças
Mais do que nunca, a Vale tem investido na diversidade do seu
time. Por acreditar que as diferenças somam, a empresa tem
trabalhado para oferecer um ambiente de trabalho livre de
estereótipos e preconceitos. Algumas das ações já em curso
fomentam a contratação de mulheres, garantem benefícios para
pessoas trans – como hormoterapia e cirurgia de redesignação
sexual – e incentivam a manutenção do respeito mútuo através de um
canal de acolhimento criado para orientar e colher denúncias de
qualquer empregado que sentir-se assediado ou discriminado dentro
da Vale.
Melhorar o futuro
Todas as atitudes tomadas no presente e ao longo dos 80 anos de história
serão refletidas no amanhã. E, para garantir que o futuro seja melhor
para todos, a Vale assumiu diversos compromissos que colaboraram com
essa missão. Conheça algumas metas da empresa:
Dentro de 3 anos, a Vale tem como meta dobrar o número de mulheres
na empresa, em relação ao ano de 2019. Só nos últimos dois anos, a
presença feminina na empresa cresceu aproximadamente 19%, o que
equivale a cerca de 4.500 mulheres a mais no quadro de empregados,
e contou com crescimento de 80% feminino nas posições de cargo de
liderança sênior.
Em linha com as melhores práticas de sustentabilidade mundial, a
Vale irá investir até US$ 6 bilhões para reduzir em 33% suas
emissões de carbono diretas e indiretas até 2030, ou seja, aquelas
sob a responsabilidade da empresa. Outros três compromissos também
foram assumidos para o ano de 2030, sendo esses no viés social:
-
Figurar entre as três empresas do setor mais bem posicionadas
nos requisitos sociais de acordo com as principais avaliações
externas em mineração sustentável;
- Retirar 500 mil pessoas da pobreza extrema e
-
Colaborar com as comunidades indígenas vizinhas a todas as
operações da Vale na elaboração e execução de seus planos
em busca de direitos previstos na Declaração da ONU sobre os
Direitos dos Povos Indígenas.
Além da meta estipulada para 2030, a empresa comprometeu-se em
cortar 15% das emissões da sua cadeia de valor.
Por meio de todas as ações que já começaram a ser tomadas e das
demais metas sustentáveis estipuladas, a Vale pretende tornar-se
carbono zero até 2050.
Toda história até aqui mostra que o papel de uma mineradora é muito
maior do que minerar. Seja no âmbito social, econômico, sustentável
ou tecnológico a Vale acredita que o poder da união é transformador.
E assim será pelos próximos 80 anos: Juntos para transformar!
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