Saúde e Segurança Ocupacional
Nossa Gestão: a vida em primeiro lugar
A estratégia de saúde e segurança da Vale sustenta nosso compromisso com
a vida em primeiro lugar. Consiste na aplicação de técnicas para a plena
identificação de perigos e avaliação de riscos, aliada a uma gestão
assertiva de suas barreiras, tanto de natureza preventiva quanto
mitigatória. Também investimos em inovações tecnológicas que
possibilitem eliminar os perigos inerentes à atividade mineradora.
Como parte desse constante esforço, ações e programas são periodicamente
desenvolvidos para promover aspectos comportamentais no que toca a
cultura de segurança. Entre os exemplos, podemos citar o
Dia da Reflexão, que convida a uma reflexão sobre acidentes
ocorridos no ano corrente; e a Semana da Saúde, que aborda
hábitos alimentares e formas de prevenir problemas como o estresse.
Diretoria Executiva de Segurança e Excelência Operacional
Como parte de uma ampla revisão de governança, em 2019 foi implantada a
Diretoria Executiva de Segurança e Excelência Operacional, que atua como
a segunda linha de defesa, independente do já existente gerenciamento de
riscos operacionais e geotécnicos.
Entre suas diversas atribuições, essa nova diretoria-executiva
estabelece políticas e diretrizes técnicas para o gerenciamento de
segurança e riscos inseridos no Modelo de Gestão Vale (Vale Production
System – VPS).
Por sua vez, o VPS auxilia no fortalecimento da cultura organizacional
da empresa por meio do desenvolvimento de pessoas, da padronização de
melhores práticas, da disciplina operacional e do cumprimento da rotina.
Trata-se de um conjunto de métodos, técnicas e ferramentas em constante
evolução – que se aprimoram a partir das próprias experiências. De
aplicação obrigatória, o VPS é adotado globalmente nas áreas
operacionais e administrativas da Vale.
O Modelo de Gestão Vale, conhecido como VPS (Vale Production System),
tem foco em resultados e prevê a implementação profunda e abrangente
de políticas e práticas para viabilizar operações seguras e
ambientalmente responsáveis e garantir a integridade dos nossos
ativos. O VPS é composto por 3 dimensões: Liderança, Técnico e Gestão,
que possuem 17 elementos. Cada elemento deste guia apresenta os
requisitos mínimos de conformidade.
Saúde, Segurança e Risco Operacional
O objetivo da Vale é zerar o número de fatalidades e de vidas mudadas.
Para isso, foram definidas três metas:
2020 – Prevenção de acidentes catastróficos por meio de ações
imediatas identificadas no Hazard Identification and Risk Analysis
(HIRA)
Até 2025 – Zerar número de lesões registráveis de alto
potencial
Até 2025 – Reduzir em 50% o número de exposições aos agentes
nocivos à saúde no ambiente de trabalho.
Pilares
Ações e programas
Os processos de gerenciamento da saúde, segurança e riscos operacionais
da Vale estão inseridos em seu Modelo de Gestão (VPS), que estabelece
políticas, princípios, critérios e procedimentos para a gestão de
perigos e riscos associados às nossas atividades, produtos ou serviços.
O VPS é totalmente alinhado aos padrões da ISO 45001, norma relativa
ao Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO), e contém
requisitos de caráter técnico, de gestão e de liderança que seguem o
modelo de Ciclo PDCA (Planejamento, Execução, Verificação e Ação).
Conheça as nossas ações:
Visão de Riscos
A compreensão dos riscos ajuda a planejar, desenvolver e implantar
operações estáveis, favorecendo uma alocação de recursos eficaz e
contribuindo com operações de longo prazo lucrativas e livres de
incidentes.
A avaliação dos riscos associados às operações e atividades da empresa
abordam três questões principais em um nível de detalhe compatível com
os objetivos da análise:
-
O que pode dar errado?
-
O quão ruim pode ser?
-
Com que frequência pode acontecer?
As respostas para essas perguntas-chave permitem um processo de decisão
mais assertivo quanto às ações necessárias para eliminar, reduzir ou
controlar os riscos.
Metodologias e mapeamentos
Hazard Identification and Risk Analysis (HIRA)
Mapeamento que identifica perigos e análise de riscos, o HIRA
descreve os cenários para acidentes, as proteções existentes e a
criticidade dos riscos para pessoas, meio ambiente, ativos e para
o negócio. Seus objetivos são:
-
Identificar e analisar riscos de segurança operacional de alta
gravidade ou amplitude;
- Identificar e definir critérios de desempenho;
- Estabelecer a garantia dos controles críticos associados.
Permissão de Trabalho Seguro - PTS
Em vigor desde 1º e maio de 2020, como parte das ondas de reforço à
segurança promovidas pela Vale, a Permissão do Trabalho Seguro,
também chamado de “Contrato pela Vida”, é um novo processo
operacional que coloca as pessoas no centro de todas as decisões ao
focar na redução de acidentes de alto potencial.
Requisitos de Atividades Críticas - RAC
Os RACs têm o propósito de preservar a vida das pessoas durante a
execução das atividades classificadas como críticas.
Essa categorização é feita com base no histórico de fatalidades e
acidentes graves ocorridos na empresa e no setor de mineração como
um todo.
Abaixo, a lista de atividades identificadas como de alto risco para
a segurança dos empregados da Vale:
- Trabalho em altura;
- Veículos automotores;
- Equipamentos móveis;
- Bloqueio e etiquetagem;
- Içamento de carga;
- Espaço confinado;
- Proteção de máquinas;
- Estabilidade de solo;
- Desmonte de rocha – uso de explosivos;
- Eletricidade;
- Metal líquido.
Estabelecer estratégia para reduzir o uso de substâncias
potencialmente perigosas nos processos de produção
A Vale, buscando estar sempre alinhada às melhores práticas de
sustentabilidade e visando garantir o uso com segurança e com
controles específicos para manuseio e utilização, de forma a mitigar
ou eliminar impactos à saúde dos colaboradores e ao meio ambiente,
elaborou o plano de redução de substâncias nocivas em suas operações.
Anteriormente foram estabelecidos critérios e diretrizes de gestão
para eliminar, controlar e minimizar os riscos de doenças e acidentes
às pessoas, impactos ao meio ambiente e ao patrimônio associados ao
uso de produtos químicos e, foram definidos quais produtos são
proibidos e restritos para aquisição e uso no âmbito das áreas da
Vale, de acordo com referências técnicas internacionais e requisitos
legais de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. As listas de produtos cuja
utilização é proibida ou restrita na Vale são rotineiramente
atualizadas e podem ser encontradas na nossa página da internet, seção
de Fornecedores:
Como resultado desse trabalho, viemos ao longo do tempo identificando
produtos que representam perigo e colocamos em prática alguns
processos para sua substituição ou eliminação. Um exemplo de sucesso
foi o processo de substituição do gás refrigerante Forane 141-B
(nocivo à camada de ozônio), por fluidos limpadores internos de
sistemas de refrigeração em 2017, considerados sustentáveis. Mais
recentemente, iniciamos a substituição gradativa de outros produtos
perigosos utilizados em nossos processos produtivos: passamos a
utilizar exclusivamente as espoletas eletrônicas para a iniciação da
detonação no desmonte de rochas com explosivos; estamos substituindo
em diversas operações as colas à base de tricloroetileno nos processos
de vulcanização das correias transportadoras; e realizamos a
substituição do cloro líquido por hipoclorito de sódio no processo
Oxidação do cobalto na refinaria de Port Colborne, no Canadá, após uma
verificação de identificação de riscos operacionais.
Em 2021, de forma a tornar nossas atividades ainda mais seguras,
adotamos uma estratégia mais proativa, iniciando por um novo
mapeamento de substâncias potencialmente perigosas. Realizamos a
consolidação dos produtos químicos utilizados nas diversas unidades de
negócio da Vale e foram identificados, conforme critérios internos, 7
grupos de produtos cuja utilização pode representar riscos à saúde por
exposição aguda ou crônica ou a contaminação do solo, ar e água,
apesar de não serem proibidos ou controlados por legislação.
Com base nos grupos identificados, nossa estratégia de redução do uso
dessas substâncias consiste na busca e identificação de produtos no
mercado cujas composições químicas não representem os perigos dos
atuais produtos, com capacidade de atender aos requisitos técnicos
esperados pelas áreas usuárias. Em alguns casos, pode ser necessário
desenvolver novos produtos em conjunto com os fornecedores. Assim,
após avaliação técnica e testes de campo para analisar a eficácia do
produto diante das nossas atividades, caso o produto novo seja
aprovado, será iniciado o processo de gerenciamento da mudança para
garantir que todos os envolvidos estejam cientes e treinados para
trabalhar adequadamente com as novas substâncias. Após concluir todas
os testes e apresentar formalmente as justificativas de substituição,
serão realizadas as reconfigurações para compra e contratação de
serviços que utilizem esses produtos, com os devidos bloqueios e
ajustes para as compras sustentáveis.
Esse plano estará consolidado em um compromisso acordado com a alta
direção, com metas claramente definidas de redução do risco químico a
partir de 2024. Neste momento, teremos estratégias bem definidas por
produto e processo, a partir de uma identificação mais detalhada
baseada na análise dos inventários, tendências externas de mercado,
tecnologias disponíveis e os levantamentos e análises internos de
riscos operacionais.
Enquanto as substâncias e produtos nocivos ainda estiverem em processo
de substituição ou eliminação, a Vale continuará colocando em prática
as diretrizes estabelecidas para mitigar os riscos químicos e os
impactos ambientais. Nossas estratégias estão baseadas nos conceitos e
critérios do GHS -
Globally Harmonized System of Classification and Labeling of
Chemicals
– que proporciona maior segurança e melhor entendimento ao classificar
os perigos em físicos, à saúde humana e ao meio ambiente e estabelecer
padrões claros de comunicação. Além disso, os conceitos de PSM –
Process Safety Management - também vem sendo colocados em
prática como parte desta estratégia, levando em consideração as
características dos processos de mineração, e absorvendo os
aprendizados e descobertas da indústria química.
Os subprocessos de aquisição, transporte, armazenamento, transferência
interna, manuseio, uso, pós uso e emergências estão padronizados e
fazem parte do Sistema de Gestão Vale, onde estão incluídos a
disponibilidade de informações de segurança, a avaliação prévias dos
produtos, a verificação do atendimento a requisitos legais, as
inspeções e auditorias, os treinamentos do pessoal envolvido e os
demais controles operacionais, como uso de EPI, contenções, exaustões,
e as diversas manutenções dos respectivos ativos e sistemas.
Promoção de saúde e bem-estar
Reduzir a epidemia de AIDS, malária e doenças tropicais
negligenciadas
-
No Brasil, a Vale assumiu integralmente os custos com exames de
detecção do vírus HIV quando solicitado pelo empregado ao médico
do trabalho.
-
Em Moçambique, temos uma política de HIV que estabelece princípios
para promover mudanças de comportamento, acesso a métodos de
prevenção, e combate ao estigma e discriminação entre os
trabalhadores.
Reduzir a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis
-
Desenvolvemos ações integradas de prevenção por meio de programas
de promoção do bem-estar e focadas em saúde física e mental,
compromisso, comportamento e gestão de crônicos.
-
Realizamos globalmente, a depender das necessidades locais,
diversas campanhas de vacinação, saúde do homem e da mulher,
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, programas de
fisioterapia no local de trabalho, acompanhamento de gestantes,
reabilitação de afastados, assistência ao empregado, promoção da
atividade física, saúde cardiovascular (com relação aos riscos da
obesidade, hipertensão, diabetes e tabagismo.
-
Criamos o programa Minas por Mentes, voltado à prevenção, promoção
e recuperação da saúde emocional.
Reforçar a prevenção e o tratamento da dependência química
-
Estabelecemos procedimentos específicos para mitigar os riscos do
trabalho sob o efeito de substâncias psicoativas que interfiram na
segurança das atividades.
-
Atuamos com ações de educação e informação sobre o abuso destas
substâncias e com o suporte ao tratamento de dependências e
restabelecimento da vida laboral.
-
Convocamos os trabalhadores a realizarem testes toxicológicos
seguindo critérios éticos e de randomização com profissionais
habilitados – ou seja, o planejamento dos testes exclui qualquer
possibilidade de discriminação e tem objetivo de evitar que o
trabalho seja realizado sob efeito de substâncias psicoativas.
Reduzir as exposições aos riscos à saúde
-
Possuímos diretrizes globais para gestão de riscos à saúde,
envolvendo os temas da higiene ocupacional e da ergonomia.
-
Temos uma diretriz corporativa global para a gestão e a elaboração
de programas de acompanhamento em saúde ocupacional dos
empregados.
-
Estabelecemos objetivos quantitativos de redução de cenários de
riscos à saúde em médio prazo.
Políticas e Normas
A vida em primeiro lugar. Este valor é a base para os compromissos e
resultados da liderança da Vale em seus esforços para alcançar a
excelência em saúde e segurança, alinhada à nossa Política de
Sustentabilidade
e ao nosso Código de
Conduta.
Diretrizes sobre preparo e resposta a emergências
A Vale aprimorou suas políticas e seus procedimentos de resposta a
emergências, desenvolvendo um novo padrão com requisitos específicos e
com base nas diretrizes de seu Modelo de Gestão (VPS).
Esses requisitos foram desenvolvidos com base em boas práticas
reconhecidas internacionalmente, por órgãos como o International Council
on Mining and Metals (ICMM) e o Public Safety Canada, tais quais a
Conscientização e Preparação para Emergências em Nível Local do United
Nations Environment Programm (UNEP).
Todas as unidades de negócios devem atender aos requisitos da diretriz e
aos regulamentos aplicáveis pelas leis locais.
Conheça os principais pontos desse padrão:
-
Estabelecer um padrão de gerenciamento de emergências nas unidades de
negócios da Vale;
-
Estabelecer planos e procedimentos de emergência baseados em cenários
relevantes e confiáveis;
-
Estabelecer um nível mínimo de treinamento para todos os indivíduos
identificados com papéis, responsabilidades e habilidades nos planos e
procedimentos de emergência;
- Estabelecer programas de treinamento;
-
Estabelecer e manter os recursos necessários para apoiar todos os
planos e procedimentos de emergência;
-
Encarregar as unidades de negócios do desenvolvimento e da coordenação
entre planos de resposta a emergências, do gerenciamento de crises e
da continuidade de negócios – em parceria com autoridades e
comunidades locais competentes.
Esse novo padrão terá interface com outros processos, como o
Gerenciamento de Crises e Continuidade de Negócios, com base nos riscos
de nossas atividades e operações – ou para minimizar impactos de
qualquer natureza.
Regra de Ouro
Não podemos fugir do fato de que nossos ambientes de trabalho podem
eventualmente expor profissionais a riscos para sua integridade física.
Por isso, como estratégia de prevenção e mitigação, a empresa
implementou controles que devem ser seguidos obrigatoriamente por todos
os seus empregados.
As Regras de Ouro são normas de saúde e segurança que os empregados da
Vale (próprios e terceirizados) devem se comprometer em seguir. Elas
reúnem os requisitos básicos para a execução de qualquer atividade na
Vale e não substituem os demais requisitos de saúde e segurança.
Em 2019, a Vale unificou globalmente as Regras de Ouro e aumentou o foco
na eliminação/redução de fatalidades e incidentes de alto potencial,
atrelados ao comportamento dos empregados (próprios e terceirizados),
criando assim uma cultura de disciplina operacional e gestão de conduta.
Iniciativas Voluntárias
Ações de promoção da saúde dos empregados, essas iniciativas são
voltadas ao cumprimento dos requisitos legais locais, considerando a
agenda global da Organização Mundial da Saúde (OMS), em temas como gripe
comum, doenças sexualmente transmissíveis, gestantes, saúde do homem e
da mulher, obesidade, hipertensão, diabetes, tabagismo e saúde mental.
Conheça as campanhas da Vale:
Semana Interna Global da Saúde
Evento global com ações para promover a conscientização sobre
questões ligadas à saúde e à prevenção de doenças.
Semana Interna Global de Prevenção de Acidentes (Sipat)
O objetivo é reforçar a importância de adotar comportamentos
seguros, padronizar processos e aplicar os aprendizados na rotina, a
fim de evitar ocorrências reincidentes.
Dia da Reflexão
Estratégia de engajamento da Vale baseada na comunicação direta e
por meio da liderança. Uma vez por ano, paralisamos nossas
atividades em todo mundo e promovemos uma conversa sobre saúde e
segurança, com o objetivo de aumentar a conscientização dos
profissionais acerca de atitudes que repercutem no cotidiano de
todos.
Prevenção de riscos no ambiente de trabalho e controle médico de
saúde ocupacional
Obrigatório, esse programa envolve checagens periódicas de saúde,
treinamentos para prevenção, avaliações de capacidade funcional e
movimentações preventivas. Seguimos também diretrizes globais para
gestão de riscos à saúde, englobando os temas de higiene ocupacional
e ergonomia.
Desempenho
Análise de indicadores e auditorias internas
A Vale mede e analisa indicadores de saúde, segurança e risco
operacional seguindo o Gerenciamento da Rotina descrito no elemento 14
de seu Modelo de Gestão (VPS).
O objetivo é criar e fomentar a cultura da disciplina e garantir que
todas as áreas analisem os indicadores continuamente, exponham
problemas, alinhem prioridades e tomem as medidas necessárias para
atingir resultados.
Além disso, realizamos auditorias internas periodicamente, com auditores
independentes, e baseadas em critérios de risco definidos a partir tanto
da natureza das atividades quanto do nível de maturidade do sistema de
gestão de Saúde e Segurança.
As não conformidades identificadas são registradas em um sistema digital
específico para que haja o posterior acompanhamento dos planos de ação –
e o reporte dos andamentos à alta liderança.
Reporte de KPIs
Veja abaixo, nossa pirâmide de lesões e outros incidentes e as
informações da nossa taxa de lesões registráveis (TRIFR):
*Os dados de 2021 são de 01/01/2021 a 31/12/2021.
Em 2020, os processos de gestão de incidentes, gestão de condições
inseguras e gestão de diálogos comportamentais na Vale passaram por uma
simplificação, dessa forma passamos a monitorar os números de
ocorrências de alto potencial de modo integrado, independente da origem
do registro, o que aponta para o aumento considerável na quantidade de
N3 de 2019 para 2020, uma vez que até 2019 o indicador de N3
contabilizava apenas incidentes.
Taxa de Frequência de Lesões Ocupacionais com Afastamento (LTIFR):
Quantidade total de lesões ocupacionais contabilizáveis, com
afastamento, por milhão de horas de exposição. Considera-se as lesões
ocupacionais ocorridas com empregados e terceiros em atividades
controladas que resultem em afastamento.
Vale
Vale |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
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Argentina |
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Austrália |
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Austria |
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Brasil |
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Canadá |
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Chile |
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China |
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Estados Unidos |
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França |
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Índia |
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Indonésia |
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Japão |
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Malásia |
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Moçambique |
|
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Nova Caledônia |
|
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Omã |
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Paraguai |
|
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Países Baixos |
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Peru |
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Reino Unido |
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Singapura |
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Suíça |
|
|
|
|
UAE |
|
|
|
|
UEA |
|
|
|
|
Uruguai |
|
|
|
|
Total |
0,56 |
0,81 |
0,69 |
0,38 |
Empregados Próprios
Próprio |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
|
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Argentina |
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Austrália |
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Austria |
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Brasil |
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Canadá |
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Chile |
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China |
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Estados Unidos |
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França |
|
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Índia |
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Indonésia |
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Japão |
|
|
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Malásia |
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|
Moçambique |
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|
|
Nova Caledônia |
|
|
|
|
Omã |
|
|
|
|
Paraguai |
|
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|
Países Baixos |
|
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Peru |
|
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Reino Unido |
|
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Singapura |
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Suíça |
|
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|
|
UAE |
|
|
|
|
UEA |
|
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|
|
Uruguai |
|
|
|
|
Total |
0,65 |
0,95 |
0,77 |
0,35 |
Empregados Terceiros
Terceiros |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
|
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Argentina |
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Austrália |
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Brasil |
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Canadá |
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Chile |
|
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China |
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Estados Unidos |
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Indonésia |
|
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|
Japão |
|
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Malásia |
|
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Moçambique |
|
|
|
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Nova Caledônia |
|
|
|
|
Omã |
|
|
|
|
Paraguai |
|
|
|
|
Peru |
|
|
|
|
Reino Unido |
|
|
|
|
Total |
0,47 |
0,67 |
0,63 |
0,39 |
Soma de TRIFR
Taxa Total de Frequência de Lesões Ocupacionais (TRIFR):
Quantidade total de lesões ocupacionais contabilizáveis por milhão de
horas de exposição. Considera-se as lesões ocupacionais ocorridas com
empregados e terceiros em atividades controladas que resultem em
fatalidade, afastamento, restrição de trabalho ou tratamento médico (não
inclui primeiros socorros).
Vale
Vale |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
|
|
|
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|
Argentina |
|
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|
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Austrália |
|
|
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Austria |
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Brasil |
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Canadá |
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Chile |
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China |
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Estados Unidos |
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França |
|
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Índia |
|
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|
Indonésia |
|
|
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|
Japão |
|
|
|
|
Malásia |
|
|
|
|
Moçambique |
|
|
|
|
Nova Caledônia |
|
|
|
|
Omã |
|
|
|
|
Países Baixos |
|
|
|
|
Paraguai |
|
|
|
|
Peru |
|
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|
Reino Unido |
|
|
|
|
Singapura |
|
|
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Suíça |
|
|
|
|
UAE |
|
|
|
|
UEA |
|
|
|
|
Uruguai |
|
|
|
|
Total |
2,25 |
3,46 |
1,98 |
1,41 |
Empregados Próprios
Próprio |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
|
|
|
|
|
Argentina |
|
|
|
|
Austrália |
|
|
|
|
Australia |
|
|
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Brasil |
|
|
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Canadá |
|
|
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Chile |
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|
|
China |
|
|
|
|
Estados Unidos |
|
|
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França |
|
|
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Índia |
|
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Indonésia |
|
|
|
|
Japão |
|
|
|
|
Malásia |
|
|
|
|
Moçambique |
|
|
|
|
Nova Caledônia |
|
|
|
|
Omã |
|
|
|
|
Países Baixos |
|
|
|
|
Paraguai |
|
|
|
|
Peru |
|
|
|
|
Reino Unido |
|
|
|
|
Singapura |
|
|
|
|
Suíça |
|
|
|
|
UAE |
|
|
|
|
UEA |
|
|
|
|
Uruguai |
|
|
|
|
Total |
2,47 |
3,05 |
1,97 |
1,43 |
Empregados Terceiros
Terceiros |
2018 |
2019 |
2020 |
2021 |
|
|
|
|
|
Argentina |
|
|
|
|
Austrália |
|
|
|
|
Brasil |
|
|
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Canadá |
|
|
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Chile |
|
|
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China |
|
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Estados Unidos |
|
|
|
|
Indonésia |
|
|
|
|
Japão |
|
|
|
|
Malásia |
|
|
|
|
Moçambique |
|
|
|
|
Nova Caledônia |
|
|
|
|
Omã |
|
|
|
|
Paraguai |
|
|
|
|
Peru |
|
|
|
|
Reino Unido |
|
|
|
|
Total |
2,02 |
2,34 |
1,98 |
1,40 |
Business Case
Prevenção de incapacidade
Como forma de trabalhar ativamente na prevenção de casos que levem à
incapacidade de empregados da Vale, foram estabelecidas diretrizes
globais para auxiliar a empresa nessas iniciativas.
Para a Vale, a incapacidade é entendida numa perspectiva
biopsicossocial, ou seja, foca na relação entre doença e capacidade para
o trabalho, considerando o contexto específico de cada indivíduo e as
condições de risco tanto individuais quanto coletivas.
O objetivo alia o favorecimento do trabalho saudável e a busca pela
redução do absenteísmo.
Estratégias
É feito um acompanhamento dos fatores de risco que possibilitam melhor
acomodação ao trabalho e a recuperação da capacidade laboral. Esse
monitoramento se dá em três níveis de abordagem:
- Primária – Acompanhamento de riscos coletivos;
-
Secundária –Entre empregados com risco de
afastamento;
-
Terciária –Entre empregados afastados do trabalho ou
em processo de retorno.
Principais causas de afastamento
Os distúrbios osteomusculares e mentais aparecem em primeiro lugar,
tanto no Brasil, quanto no mundo. O importante de se compreender é que
essas condições, mesmo quando não estão diretamente relacionadas ao
trabalho, podem gerar afastamentos prolongados e barreiras no retorno ou
na permanência do empregado na vida produtiva.
Por isto, gestão e acompanhamento, ao lado de uma abordagem
multidisciplinar (saúde, recursos humanos e gestores), se tornam
cruciais diante dos novos desafios.
Comitê multidisciplinar
A diretriz de prevenção de incapacidade também formaliza e institui
comitês multidisciplinares, define papeis e responsabilidades das
diversas partes envolvidas, e adota indicadores comuns de gestão.
O uso combinado de ferramentas, tecnologia e processos tem o objetivo de
reduzir afastamentos, principalmente aqueles relacionados aos já citados
distúrbios osteomusculares e transtornos mentais e comportamentais.