Combate à malária
A Vale tem obtido resultados positivos na implementação do programa de combate à malária entre os seus trabalhadores, sobretudo entre os que actuam na Mina Carvão de Moatize, na província de Tete. A malária atinge cerca de 42% da população daquela região e apenas 1% dos trabalhadores da Vale.
Para melhorar a cobertura das nossas acções, instalamos uma clínica na nossa unidade de Tete com capacidade de diagnóstico precoce da malária e disponibilidade de tratamento gratuito para todos os trabalhadores.
Apoiamos também o Governo de Moatize através da construção de um Centro de Saúde, no bairro 25 de Setembro. O objectivo é garantir o acesso das populações a cuidados de saúde fundamentais.
Doamos ainda 3 milhões de dólares norte-americanos ao Fundo Global de Combate ao HIV-SIDA, Tuberculose e Malária. Sendo a malária um dos principais desafios de saúde pública no continente africano, esta doação visa ajudar no combate a doença em Moçambique e no Malawi no período de 2013-2015, através do suporte aos programas de combate à malária organizados por esta instituição que promove parcerias entre governos, sociedade civil, sector privado e comunidades, em mais de 140 países no mundo.
Prevenção ao HIV
A Vale realiza campanhas de comunicação, aconselhamento e incentivo ao teste voluntário ao HIV-SIDA entre os trabalhadores e os seus dependentes. A análise pode ser feita nos Centros de Aconselhamento e Testagem Voluntária criados pelo Governo de Moçambique.
Respeitando a lei de protecção dos trabalhadores portadores do vírus, a Vale não realiza testes de seroprevalência nas suas instalações. Isto garante a confidencialidade e o respeito pelo estado dos seus trabalhadores.
Em caso de infecção, os colaboradoes da Vale têm atendimento e acesso gratuito ao tratamento antiretroviral ou outros que se mostrem necessários.
Tecnologia permite gestão da fadiga nas operações
Monitorizar o movimento das pálpebras dos operadores de camiões fora de estrada da Mina de Carvão de Moatize permite detectar o cansaço antes que os motoristas sintam os primeiros sinais físicos de desgaste.
Esta tecnologia passa pelo uso de óculos especiais calibrados individualmente para cada operador e que depois de ligados a um processador controlam a velocidade dos movimentos das pálpebras e identificam o momento em que o profissional começa a sentir-se cansado.
Quando o sistema detecta um nível médio/alto de sonolência, emite sinais sonoros dentro da cabine do camião e também online o que permite alertar o motorista e o técnico responsável pelo monitoramento via internet. Simultaneamente é enviada uma mensagem automatica para o telemóvel do supervisor do operador.
A Vale é a segunda mineradora a nível mundial a adoptar este sistema de segurança que permite evitar acidentes causados pela fadiga.