
No último dia 26 de março, a Samarco concluiu as obras de
ampliação do Dique S3, uma das estruturas adicionais implantadas pela empresa
que integram as diversas ações que vêm sendo adotadas para a redução da
turbidez da água que chega ao Rio Doce.
O dique é o terceiro
de uma estrutura que funciona em sistema. À medida que os sedimentos se
depositam em cada um dos reservatórios, a água segue mais clarificada. O
reservatório do Dique S3 possui um volume útil de 2,1 milhões de m3, o S2 de 45
mil m3 e o S1 de 15 mil m3.
Os diques são
estruturas temporárias de retenção somente de sedimentos, não de água, e foram
construídos com blocos de mina durante o período chuvoso. Outras estruturas definitivas
serão ainda implantadas durante o período seco.
Além dos diques,
entre as medidas adotadas pela Samarco constam, ainda, a recuperação dos
afluentes que desaguam nos rios Gualaxo do Norte e Carmo; a revegetação das
margens dos rios e afluentes do Doce através do plantio emergencial de
gramíneas e leguminosas nas áreas impactadas; e a dragagem dos rejeitos retidos
no lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em Santa Cruz do
Escalvado (MG).
A implementação do
novo dique já mostra resultados. O principal indicador desse processo são os
resultados de medição de turbidez, que indicam melhoria significativa da água,
atingindo valores abaixo do limite legal de 100 NTU na saída do Dique S3. “É
preciso deixar claro que essa turbidez pode variar, dependendo de vários
fatores, sendo o principal deles a ocorrência de chuvas na região”, informa
Márcio Perdigão, gerente geral de Meio Ambiente da Samarco.
Todas estas ações são
apresentadas, discutidas e aprovadas junto aos órgãos ambientais competentes em
reuniões periódicas que têm sido realizadas pela empresa desde o acidente com a
barragem de Fundão.